#FP - Alue Wyatt Bradshaw

Alue é uma garota extremamente irônica e sarcástica, sendo igualmente lembrada pela sua impaciência. É de se esperar que por ser uma vampira com mais de 100 anos de idade ela soubesse perfeitamente esperar tudo a seu devido tempo; afinal, o que são mais cinco ou seis dias para quem tem a eternidade, por exemplo?
Tem uma certa fascinação por coisas e pessoas bonitas, sentindo-se na obrigação de possuir tal pessoa/objeto. Ao longo dos anos seu passatempo preferido passou a ser joias e pedras preciosas guardadas com sua própria vida. Não que ela precisasse de fato, mas quase ninguém sabe de suas particularidades então ninguém se importa. Segue as leis da Clave porque sabe como são punidos vampiros desobedientes mas por ela, assassinaria qualquer um num piscar de olhos ao ficar irritada. O que acontece com frequência.
Nunca se apaixonou, nem acredita na existência de tal sentimento capaz de tornar alguém tão tolo, por isso tira proveito de jovens e belos  mundanos que são facilmente induzidos pela beleza peculiar da menina.

Possui mais ou menos 1,65 m  de altura, tendo a pele branca e pálida de um vampiro; mas a pele dela já era assim antes mesmo da transformação, devido a pouca exposição ao sol em Londres. A coloração ocular varia de um azul elétrico a um verde desbotado, dependendo da luz ou do humor da garota. Seu cabelo escuro e liso vive constantemente preso em elegantes penteados, mas solto, vai até um pouco abaixo dos ombros. Pode não parecer, por vestir basicamente qualquer coisa, mas ela se importa muito com a aparência. Seu look vai de adolescente rebelde a mulher elegante em um estalar de dedos.

A pequena Elizabeth, filha de um aristocrata inglês e uma galesa naturalizada britânica, naquela época apenas uma menina que acabara de completar seus dezoito anos de idade. Queria conhecer o mundo e aproveitar sua juventude, mas ao contrário disso,  foi prometida em casamento ao filho de um amigo de longa data do pai. O casamento seria dali a uma semana, e ela mal podia suportar a ideia.
Tomada pelo desespero, instruiu uma de suas criadas a preparar uma trouxa de roupas pequena, e naquela noite roubou o cavalo mais rápido da propriedade e fugiu um pouco mais da meia-noite, sem rumo certo. Só queria ficar o mais longe possível dali e pela manhã, comprar uma passagem para a America. O resto ela planejaria depois, por hora isso seria suficiente.
Entretanto, enquanto percorria as estradas escuras e desertas, foi atacada por alguma coisa na escuridão. Seu cavalo fugiu, enquanto uma mulher quase translúcida com longos cachos dourados emoldurando o rosto e olhos negros, viera e a perguntara o que uma moça como ela fazia num lugar perigoso àquela hora da noite. Não viu razão para mentir então disse-lhe a verdade resumida.
A mulher, Rosalinda, admitiu que poderia tê-la matado sob outras circunstâncias, mas que se identificava com Elizabeth porque ela própria fugira de casa anos atrás pelo mesmo motivo. Assim, ela lhe daria um presente, a chave para sua libertação. A transformou no mesmo momento, aguardando-a renascer e fugindo para um de seus esconderijos para passar o dia. Explicou a ela tudo para ser uma vampira, e juntas, partiram para a America logo depois. Elizabeth, decidida a recomeçar, adquiriu um novo nome mesmo que mantenha o sobrenome do pai, como uma lembrança do que já teve. Até hoje nunca se arrependeu, apesar de lamentar o rumo que sua vida tomou desde que se instalou permanentemente em Nova York, nunca mais tendo quaisquer notícias da vampira Rosalinda.