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#FP - Himura, Miu

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Mensagem por Miu Himura Ter Out 29, 2013 9:24 pm

Dados On


► Nome:  Miu "Bang Bang!"   Himura
► Idade:  90 Anos (Aparência de 22)
► Local de Nascimento: Sakura, Chiba -  Japão
► Onde Reside:   North London, Inglaterra
► Grupo: Vampira
► Filiação:  Desconhecido
► Photoplayer:   Rinko Kikuchi


#FP - Himura, Miu Pr2617#FP - Himura, Miu Pr1631#FP - Himura, Miu Pr1402
► Personalidade

"Há alguns anos, quando estávamos precisando, ela simplesmente apareceu. E nós pensamos, que um dia, ela irá simplesmente desaparecer."

Entenda, mesmo que seja antiga e já tenha encontrado um ou outro vampiro em sua vida, ela não é comum, simplesmente...Difícil.  Talvez apenas uma pessoa viva na Terra saiba seu nome verdadeiro, para o resto do mundo Miu é apenas Bang Bang, e nem se sondasse sua mente a procura de resposta acharia algo, seus arquivos mentais são perturbados, bagunçados, malucos. Seu maior defeito é querer se misturar entre os humanos, tornando-se companhia dos mesmos e trabalhando com eles (ou para eles) em troca de diversão, e normalmente depois de se entendiar ela simplesmente desaparece, sem mais nem menos, como se nunca tivesse existido.

Finge muito bem saber só falar alguns palavras em inglês (a maioria marcas de bebidas, cigarros e palavrões), apesar de entender com clareza várias línguas que aprendeu em suas viagens.

Mas não se engane, uma das poucas coisas de humanidade que restou nela foi sua fixação pelo o que é sádico, negro e por aquilo que explode. Sua maior diversão é esconder os corpos com bombas. Carros-Bombas, Homens-Bomba, Barbie-Bomba, Carrocinhas-bombas...


► Físico

"And you'll die with the rose still on your lips"

Ela pode ser exatamente quem, quando e onde ela, e ao mesmo tempo ninguém a ver. Mestre dos disfarces, em uma semana ela pode mudar completamente da água para o vinho (ou em seu caso, do vinho para a Vodka). Não possui casa, sotaque, estilo ou até mesmo comportamento. Miu foi criada para sobreviver, e ela só consegue sobreviver como um camaleão. Descrevê-lá agora não faria sentido, pois a única coisa impossível de se mudar nela seria seu corpo pequeno em uma estatura mediana sempre com aqueles olhos de quem já viu a destruição e a reconstrução do universo e a ponta de um sorriso com raízes cínicas.




► História

"She always had that little drop of poison"

Só um tolo para pensar que ela realmente se chama Bang Bang, ou que Miu fosse seu nome verdadeiro.

Ela e o medo nasceram junto. Durante o final da primeira guerra mundial, sua mãe ficou extremamente assustada com o barulho que os tiros causavam que teve a filha rapidamente, no auge de seu medo, em uma pequena vila  pobre e repleta de tradições antigas,  filha de uma camponesa com um exilado da população (os antepassados de seu pai haviam sidos criminosos, o que o tornava impuro desonrado  perante a sociedade). Quando foi vendida para uma casa de chá, por se tratar da única filha apresentável do casa, decidiram dá-lhe um nome,o que não tinha grande importância para a casa do chá,  nomes serviam apenas para eles ter certeza que estavam batendo na pessoa certa.

Enviada para a cidade grande, trabalhava como escrava cozinha colhendo ervas, arranhando seus finos dedos nos espinhos e jogando praga ( e cuspe)  em cada bule que enchia com água fervente enquanto as gueixas se divertiam dançando e ganhando dinheiro com seus patrões. Não que Miu sentisse inveja, muito pelo contrário, trabalhar na cozinha, apesar de desgastante, tinha seu lado bom:  O Chá era grátis e o chão quente graças ao fogão a lenha.

Aos dezesseis ganhou sua primeira demissão, sendo jogada na rua junto com milhares de outros japoneses graças à crise do começo da Segunda Guerra Mundial, casas de chá foram fechadas e o desemprego se alastrou pela cidade e qualquer mulher que tivesse um batom vermelho se prostituía, e todos os homens que tinham fortes e boas mãos roubavam ou iam para uma guerra. Ela dormia com uma pequena lança de madeira debaixo de seu velho coberto com flores de Cerejeiras, o único objeto que a mantinha segura.

Sozinha dos dezesseis aos vinte nas ruas, não foi difícil perceber que mendigos sujos de cinzas ganhavam mais do que mulheres asseadas, e aquele foi seu primeiro disfarce. Não era tão boa como pensava, algumas pessoas que paravam para olhar por alguns segundos percebiam que ela não era velha, nem cega, mas nos bairros chiques, lotados de Americanos que bebiam mais do que pensavam a enganação beirava a perfeição. Durante a noite, virava um velho, tal transformação feita à base de carvão, lama e algas a protegia de crimes violentos, e de tão costumeiro ser essas transformações. Dia após dia, noite após noite, aos vinte e um já não se lembrava de seu nome, mesmo que continuasse a ser uma jovem de ideais puros e pobres e irrelevantes ideias em sua cabeça. Na miséria, sonhos são feitos de Comida, pois o ouro só interessa os ricos.

Mas uma noite mudou. Acordou para sua nova vida com os sons de tiros vindos de todos os lados indicavam que a guerra não era o único problema que os seus deviam se preocupar. Teve certeza que sua transformação não foi algo nobre,  apesar do sentimento de sede e raiva sempre compartilhados por ambos, vítima e presa.

Dormia tranquilamente sob a faceta de um velho em um velho e abandonado prédio quando uma mão surgiu em sua boca, mas o que a acordou foi a mordida em seu pescoço.  E por mais que o vampiro sugasse seu sangue, esperando que o coração dela diminuísse as pulsações até ela chegar ao ponto crítico, isso não acontecia. A cada gota drenada era mais uma batida que se perpetuava, um tiro dado no escuro. A cada gota drenada o vampiro começa a perder o gosto, como se o sangue agora fosse apenas cinzas em sua boca, impregnado com aquele cheiro terrível de sujeira e suor e isso atordoava a criatura.

E como a rapidez de uma ave, como último recurso, aquela pequena e não tão afiada estada se transformou em uma arma poderosa, e de algum modo (nem mesmo ela consegue se lembrar), conseguiu matar (ou ao menos paralisar) o vampiro, cuja corpo rolou de modo grotesco até ficar ao seu lado enquanto sua mente mergulhava nas trevas. Não havia volta, havia apenas pequenos furos na região em que seu cabelo sujo escondia. Dois furos que ainda saiam algumas gotas de sangue, sabe-se lá se não as últimas de seu corpo. E assim ela dormiu, sem se mover e sem respirar por três dias.

Foi encontrada por outros e obrigada a se alistar no exército criado por eles,  eles [seu grupo] participaram de uma guerra silenciosa, onde atacavam os pobres soldados inimigos na calada da noite e sabotavam seus aviões, mas aquilo era vida? Sugou todas as habilidades que poderia alcançar ali antes de deserdar. Procurada por crime de guerra,  foi caçada por algum tempo, mas os outros vampiros  tinha mais coisas para se preocupar do que uma vampira qualquer que decidiu pular fora quando viu que tudo estava perdido, nem mesmo os governantes acreditavam na farsa de que iam ganhar a guerra. Pouco a pouco foram fugindo, e os que restaram morrendo graças  a chama do sol.

No entanto, viu a tempo seu país ser atacado por bombas e desde então de seus lábios poucas palavras saíram, mas os sorrisos sarcásticos continuavam a cada memória miserável que tinha e outro cínico encoberto por fumaça a cada segundo que se aproximava de seu destino.

Sem amigos, sem dinheiro, com alguns maços de cigarro, nitroglicerina e uma Pistola Nambu tipo 14 acabou embarcando em um navio qualquer para a América, onde não  criaria raízes graças a uma carta  junto com a passagem do navio, um convite para a morte. Com o destino da Inglaterra, tal região não parecia-lhe perfeita para início de uma vida nova, mas algo naqueles humanos a atraia o suficiente para tentar cooperar entre eles, e sendo uma vampira renegada, que não possuía interesse algum em se juntar com algum clã estranho e Xenofóbicos, precisava alimentar seus vícios e nesse mundo sonhos já não mais mais feitos de alimento e sim de ouro.  Humilhou-se (como diria alguns) a cooperar com os humanos trabalhando na polícia, tecnicamente, ela é apenas a garota que senta atrás de um computador invadindo sistemas para  a inteligência britânica enquanto gasta o gás de outros.


Dados Off


► Nome: Loony
►Idade: -
►Contato: Via Pombo-Correio
►Outros Personagens: No



Última edição por Miu Himura em Dom Nov 03, 2013 8:30 pm, editado 3 vez(es)
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#FP - Himura, Miu Empty Re: #FP - Himura, Miu

Mensagem por The Player Qui Out 31, 2013 10:00 pm

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