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#FP - Olivia Sankleer

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Mensagem por Olivia Sankleer Sex Out 18, 2013 4:55 pm

Dados On


► Nome: Olivia Norvak Sankleer
► Idade: 220 anos, aparentando possuir 18
► Local de Nascimento: Céu
► Onde Reside:  Nova York
► Grupo: Demônios
► Filiação: Atualmente, Lúcifer
► Photoplayer:  Barbara Palvin


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► Personalidade


Olivia é cheia de segredos e mistérios, nunca se sabe o que se passa na cabeça da garota. Na frente de quem interessa a morena é uma pessoa, quase como uma impostora, e quando não está sendo vigiada, ela tenta ser alguém condizente com seus pensamentos internos. A garota não é muito comunicativa, o máximo que se consegue de reação dela era por meio de olhares, penetrantes.

Parece que se você deixa de usar um sentido acaba por aprimorar outro. A língua sumiu, mas os olhos viraram de águia: ela está presente, apenas observando, tomando notas mentais de tudo e todos. E embora ela não seja capaz (e não queira) de se expressar, ela tenta ajudar as pessoas, concertando seus problemas. Ela ama, mas qualquer tipo de amor a sufoca. Questiona para que serve o amor. Ele não pode ter nada de bom, uma vez que ela não consegue captar os sentimentos que ele causa. Ao mesmo tempo em que se dá o trabalho de se importar com as algumas pessoas, ela passa a brincar com outras. Parece que não quer relacionamentos, passando até a relutar a ter amigos.

Tem distúrbios sadomasoquistas e certo grau de depressão,assim como problemas com drogas e bebidas. Por isso precisa sempre de reafirmação. Silenciosa, manipuladora e muito observadora, Olivia mostra que pode ser muito pior do que qualquer outra pessoa quando quer.



► Físico

Os olhos da morena possuem um tom azulado marcante e intenso, o típico olhar que se poderia ficar olhando por horas sem conseguir descobrir todos os segredos que eles escondem. São um pouco frios,e, dependendo da luminosidade, esverdeados. Seus cabelos tem um tom castanho escuro fascinante e alcançam a metade das costas. O corpo curvilíneo e atraente que chama a atenção tanto de homens quanto mulheres, o rosto infantil mas ao mesmo tempo adulto, a inteligencia admirável que possui quando não está surtada, compensa o fato de sua estatura incomoda-lá.



► História

Encarou as árvores secas com os olhos estreitos e lábios pressionados. Definitivamente não estava em sua casa. Riu sarcasticamente e observou as roupas escuras que sempre vestia...o que comprovava ainda mais sua teoria. Um sonho? Provavelmente. Ou talvez estivesse viajando de novo, mas seus pensamentos nunca ganhavam forma daquele jeito, por mais viajada que estivesse. É, definitivamente estava em um sonho.

"Inconfiável. Fria. Macabra. Má. Falsa." Reconhecia aqueles adjetivos e eles se lançaram sobre ela como uma flecha lhe acertando tão fortemente que ela se manteve paralisada, olhando para o céu cinzento daquela estranha manhã. O ar estava pesado e possuía um cheiro de podridão. Não, aquele não podia ser seu interior. Ela é fria e não costuma confiar nas pessoas, além de se esconder atrás de algo encantado. Mas ela não era podre daquela forma. Era a visão dos outros sobre ela? Não, era seu sonho. Nada além de um sonho, não se deixe abater, era o que ela dizia para si mesma.

Mas ela reconhecia sim aqueles adjetivos. Eram os direcionados para si quando mais nova. "Sádica. Sem coração. Anti-social. Demônio" Ela não conseguiu evitar se encolher um pouco. Um vento frio passou por ela, lhe arrepiando e a fazendo se sentir mal. Como se aquele vento trouxesse algo além daquela friagem... Algo mais. Algo além."Pobre sombra envolta em escuridão." Agora era a voz de uma garotinha, mas era uma voz sem emoção, talvez uma voz acostumada a ver tantas mortes que a morena não conseguiria contar.

"Tuas ações trazem dor e sofrimento à humanidade." Ela estava reconhecendo a voz e as citações. Ergueu a cabeça e olhou novamente em volta, não se deixando abater. Não passavam de memórias. Confusas, emboladas e colocadas em um local estranho, mas memórias. Os adjetivos dados pelos seus colegas... Sim, apenas um sonho. "Tua alma vazia afoga-se nos teus pecados" Um sonho muito real. Viu um olho gigante surgir no céu e as memórias finalmente tomaram forma. "De que forma desejas ver a morte?"

Talvez ela mesma tivesse esquecido que havia sofrido. Ou talvez tivesse apenas escolhido esquecer ou substituir toda aquela dor por algo mais feliz. Era isso que fazia todos os dias, não? Ser forte. Viu com uma vagarosidade torturante um passado distante voltar à sua mente, quando ainda era uma menina de 13 anos,com seus colegas a olhando de forma estranha enquanto se via, tão pequena e frágil em um canto com suas roupas escuras. Não que ela colaborasse para ser querida já que nesta época sempre optou por se isolar o máximo possível de tudo e todos. Ela queria que alguém tentasse a aproximação, tentasse o primeiro passo. Alguém que talvez gostasse dela, quem sabe. O simples fato de ser diferente, de não ser vista com desejo que fizeram com que ela fosse denominada de coisas que ela não é e nunca foi e provavelmente nunca será, como inconfiável.

Mãos saíram do chão, almas atormentadas se retorcendo nas sombras a agarrou e começaram a a puxar para baixo, pelos lados e até seus cabelos, lhe causando uma dor muito grande além de ferimentos de arranhões e a sua roupa agora estava em farrapos.

Então, o cenário mudou. Era um momento feliz entre os seus iguais. Era uma boa memória, sem dúvidas. Então, porque ela estava ali? Como se lesse seu pensamento - se achou tola por usar esta expressão, é óbvio que leu seu pensamento considerando que é tudo parte de um sonho, saíra de sua cabeça, afinal - o cenário começou a escorrer, como tinta fresca. Aliás, o cheiro de tinta estava lhe atordoando os sentidos. Olhou para o lado e como se estivesse dentro de um quadro ela viu seu pintor sorrir macabramente com seus dentes podres.

Foi naquele momento em que ela finalmente sentiu falta de algo. Estendeu a mão e a região a sua frente tremulou. Uma passagem. Se jogou na passagem, sendo automaticamente mandada para outra cena. Reconhecia aquela cena, reconhecia ela bem.

Era, literalmente, o momento de sua morte.
Uma rebelião causada por Lúcifer. Foi então o inicio da tragédia. Era o fim e ao mesmo tempo o inicio de sua vida. Era algo tão paradoxal. Ela estava no escuro, até que um clarão azulado surgiu. Um clarão que ela reconheceu logo que abriu os olhos e viu seu pai com os resquício do seu momento de amargura escondidos por um tipico sorriso prepotente com quem diz "Eu posso tudo", Mas ele não podia. E jamais poderá fazer nem um terço do que queria. Uma troca equivalente, era tudo que elas precisavam. Um sentido perdido e um membro deixado para trás, isso resultou em sua fuga de casa e, mais tarde, à nova condição que seria obrigada a viver.

(...)

No instante seguinte,caiu em um buraco em algum momento de distração e foi parada apenas pelo chão. Era o vazio. Não, não era o deserto, não era areia que tinha abaixo de seu corpo, eram cinzas. Cinzas de memórias queimadas, sentimentos queimados, ela queimada. Lágrimas escorreram e ela se deixou cair, derrotada. Tudo só se cessou quando ela despertou. Sua respiração sendo forçada e ruidosa ela fechou os olhos, engolindo a seco.
Não era ela. Era o que ela poderia se tornar.




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Olivia Sankleer
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Mensagem por The Player Sex Out 18, 2013 9:22 pm

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